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IA da Microsoft supera médicos em diagnósticos complexos, diz CEO

IA da Microsoft supera médicos em diagnósticos complexos, diz CEO

O CEO da divisão de Inteligência Artificial da Microsoft, Mustafa Suleyman, afirmou ao jornal The Guardian que sua equipe desenvolveu um sistema de IA capaz de obter resultados superiores aos de médicos humanos em diagnósticos complexos.

Segundo Suleyman, com apoio do modelo o3 da OpenAI, o sistema conseguiu resolver 8 em cada 10 casos clínicos simulados — desempenho muito acima da média humana, que solucionou apenas 2 em cada 10. “É evidente que estamos caminhando para um cenário em que esses sistemas praticamente não cometerão erros nos próximos cinco a dez anos”, afirmou. Para ele, isso representará um alívio significativo para os sistemas de saúde ao redor do mundo.

Além de mais preciso, o sistema também é apontado como mais econômico, especialmente em exames e testes médicos, destacou o executivo. No entanto, Suleyman frisou que a proposta não é substituir médicos, mas sim oferecer uma ferramenta complementar à prática clínica.

O estudo com os resultados do sistema foi publicado na renomada revista científica New England Journal of Medicine. No artigo, a Microsoft reforça que não acredita na substituição do trabalho médico por sistemas autônomos de IA. “O papel clínico do médico vai muito além de emitir diagnósticos. Envolve lidar com ambiguidades, criar vínculos de confiança com pacientes e familiares, algo para o qual a IA não foi projetada”, diz o texto.

A declaração da empresa vai ao encontro da posição de especialistas e autoridades da saúde. O presidente do Conselho Federal de Medicina de Portugal, Carlos Cortes, também se pronunciou recentemente sobre o tema, destacando que ferramentas como o ChatGPT não têm capacidade para fazer diagnósticos médicos.

“A inteligência artificial não é, nem pode ser, substituta do julgamento clínico, da experiência médica ou do contato humano. O diagnóstico envolve não apenas dados objetivos, mas também a interpretação contextual, a escuta ativa e a empatia”, afirmou Cortes à agência Lusa.

O bastonário reforçou que a IA deve ser usada como ferramenta de apoio à decisão clínica — e nunca como agente autônomo.

Notícias ao Minuto

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