Maria Clara Tenório é uma jovem alagoana de 23 anos, nascida em Maceió e estudante de jornalismo, que vem investindo na carreira musical. A proposta de Clara é trazer um pop leve, com influências que remetem a artistas já conhecidas, como ANAVITÓRIA e Clarissa.
Este mês, a artista se prepara para entregar mais uma faixa autoral carregada de sensibilidade e própria, com “É como o céu quando você me toca”, que será lançada no dia 30 de julho, às 16h.
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Clara estreou seu primeiro single, “Silêncios confortáveis”, em abril deste ano, ultrapassando 3 mil reproduções em apenas dois meses. Confira o primeiro single de Maria Clara abaixo:
Nova música
A nova música, “É como o céu quando você me toca”, estará disponível em todas as plataformas digitais, incluindo Spotify, Apple Music e YouTube Music.
O pré-save já está disponível através do link: https://distrokid.com/hyperfollow/mariaclaratenrio/-como-o-cu-quando-voc-me-toca
A canção é resultado da parceria do artista com o músico Eduardo Pereira, desta vez em colaboração com a produtora alagoana Quintal da Arte (QTDA), liderada por Guga Figueiredo.
O single ainda será acompanhado por um videoclipe dirigido por Leandro Barros, com estreia marcada para o dia 6 de agosto.
Maria Clara conversou com o Alagoas Notícia Boa (ALNB) e contou um pouco de sua história, de sua paixão pela música e dos próximos projetos musicais.
Como começou sua história com a música? Você sempre pensou em ser cantora?
Sempre senti que cantar faz parte de mim, até brinco que já nasci cantando. Desde pequena, especialmente aos cinco anos, eu era fã da Joelma e da banda Calypso, e adorava me apresentar para a família com roupas que minha avó costurava. Com o tempo, fiquei mais tímida, mas continuei me conectando com a música em outros formatos, principalmente ouvindo pop no YouTube e mergulhando nas letras de artistas como Taylor Swift. Isso contribuiu para começar a escrever minhas próprias músicas. Ser cantora sempre foi meu sonho, mesmo quando parecia algo distante ou difícil de alcançar.
Você costuma se apresentar em casas de festa, como foi que você começou a colocar em prática?
Ainda não fiz um show só meu, mas torço para que isso aconteça em breve. As apresentações que venho fazendo têm sido fundamentais para eu me familiarizar com o palco, entender a importância da conexão com a plateia, dar confiança e até de saber lidar com erros. Já participei de dois Saraus Vox, promovidos pelo meu curso de canto, onde tive a chance de apresentar músicas autorais. Foi emocionante e desafiador, mas também muito gratificante ver as pessoas se conectando com o que eu canto. Essas experiências, junto com as aulas de canto, têm sido essenciais para minha formação como artista, e sou muito grata por cada oportunidade de estar no palco.
Você tem interesses em outros estilos musicais? Se sim, quais?
Eu sempre fui muito ligada ao pop, cresci imersa na cultura pop americana, ouvindo artistas como Taylor Swift, Justin Bieber e Selena Gomez. Com o tempo, fui descobrindo outros estilos e amadurecendo meu gosto, mas o pop sempre foi a minha praia, principalmente porque é um gênero que me permite experimentar bastante. Tenho interesse em explorar outros estilos e não tenho medo de mudar ou experimentar coisas novas. Ultimamente, tenho ouvido muito pop com uma pegada mais triste e intensa, que eu também escrevo bastante, e estou animada para mostrar esse meu lado mais sombrio e emotivo em breve, já que ainda não tive a oportunidade de trabalhar essas músicas.
O que você quer trazer de novo para o mercado de música alagoano? quais/quem são suas inspirações?
Acredito que cada artista traz algo único por conta da sua individualidade e da forma como enxerga o mundo. O que eu quero trazer de novo é justamente essa minha perspectiva, meu jeito de escrever e observar as coisas, que é só meu. Assim como me identifico com outros artistas, acredito que outras pessoas também vão se identificar comigo. Quero fazer música pop para as garotas daqui, algo que ainda vejo pouco no cenário local. Minhas inspirações vêm muito do pop, especialmente de artistas como Taylor Swift, Carol Biazin e Olivia O’Brien, que me influenciaram bastante.
Você já tem spoiler de próximos projetos, singles?
Para o pessoal que vem curtindo um pouco da minha música, digo: vem muita coisa legal por aí e estou bem animada. Recentemente, participei do projeto Fábrica de Artistas, que incentiva a música alagoana. É incrível colaborar com outros artistas locais, como foi com o Eduardo e o pessoal do Quintal da Arte neste single e também no Fábrica. No projeto, gravei um single, que será lançado em breve. Além disso, tenho um EP planejado, que ainda não foi gravado, mas que representa o início de tudo para mim, com músicas que escrevi aos 18, 19 anos e que contam uma história bem coesa. Estou ansiosa para trabalhar nesse projeto em breve, sempre colocando muito do meu coração e da minha imaginação em tudo que faço.
Se você pudesse resumir em uma palavra o que as pessoas podem esperar do novo single, qual seria e por que
Eu não sou uma pessoa com muitas respostas curtas, então resumir em uma palavra é difícil, mas escolheria “múltipla”. Essa música foi a primeira que apresentei num palco, no Sarau Vox, e é muito especial para mim. Ela já existe desde 2023 e ficou guardada para um momento especial. Acho interessante como cada pessoa interpreta essa música de um jeito diferente; a minha verdade sobre ela não é necessariamente a mesma de quem ouve. Quando a música sai de mim e vai para o mundo, ela passa a ser de quem escuta. Por isso, quero que as pessoas ouçam de coração aberto. É uma música múltipla, que pode ter vários significados e se encaixar na vida de cada um de formas diferentes.
Nos conte mais sobre a música ‘É como o céu quando você me toca’
Essa música é muito especial para mim. Foi a primeira que apresentei ao vivo, então algumas pessoas já a conhecem. Escrevi em 2021, numa época em que a criatividade estava fluindo bastante. Lembro que o refrão surgiu primeiro e, provavelmente no dia seguinte, finalizei os versos em uns 20 minutos. Apesar de flertar com fatos, ela também tem muito da minha imaginação e idealização da situação. Mas não gosto de entregar tudo logo de cara, vejo que é uma música que desperta interpretações diferentes para cada um que ouve.
O que as pessoas podem esperar do seu novo videoclipe?
Essa música sempre foi muito visual para mim, cheia de imagens do céu e outras cenas que eu queria transmitir no clipe. Eu sabia que queria algo esteticamente bonito, que fosse bom de ver, e achei que consegui exatamente isso. O clipe traz de forma literal as metáforas da música, criando imagens que realmente evocam o que eu imaginei. Uma curiosidade é que ele foi gravado em dois lugares: no mirante São Gonçalo, no Farol, em Maceió; e nas imediações do aeroporto, em Rio Largo. Então, tecnicamente, o clipe foi feito em duas cidades.
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TikTok: https://www.tiktok.com/@mariaclarattenorio
YouTube: https://www.youtube.com/@mariaclarattenorio
Texto e entrevista: Ana Beatriz Rodrigues – especial para o ALNB