Search
Close this search box.
Search
Close this search box.

Segurança da informação se consolida como prioridade estratégica para empresas em um mercado globalizado

Em um cenário corporativo cada vez mais conectado e dependente de dados, a segurança da informação deixou de ser uma questão restrita ao setor de TI para se tornar prioridade estratégica nas organizações. 

Ciberataques, vazamentos e interrupções de sistemas não apenas geram prejuízos financeiros, mas comprometem reputações e a confiança de clientes e parceiros.

Relatório da Cybersecurity Ventures estima que o custo global do cibercrime deve atingir US$ 10,5 trilhões por ano até 2025, pressionando empresas a adotar políticas mais rigorosas e investimentos consistentes em proteção digital. No Brasil, segundo a Check Point Research, a média semanal de ataques por organização cresceu 37% em 2023, reforçando a urgência do tema.

Para Ezequias Silva dos Santos, mestre em Engenharia de Software e Telecomunicações e com experiência em projetos estratégicos no Brasil e na Europa, a segurança da informação precisa estar integrada ao planejamento de negócios desde o início.

“Não é apenas sobre proteger dados, mas sobre garantir a continuidade das operações e a confiança do mercado. Empresas que tratam a segurança como custo, e não como investimento, tendem a reagir apenas depois de sofrer um incidente — e isso pode ser fatal”, afirma.

Com passagem por clientes como o Serviços Partilhados do Ministério da Saúde de Portugal (SPMS)OGMA e ThyssenKrupp, Ezequias destaca que a maturidade das políticas de segurança depende de três pilares interdependentes: governança, tecnologia e pessoas. Na prática, isso significa alinhar diretrizes de compliance e gestão de riscos a soluções tecnológicas robustas, enquanto se promove uma cultura organizacional voltada à prevenção.

Ele observa que, em ambientes corporativos de alta complexidade, a proteção deve contemplar desde a infraestrutura física — como servidores e redes — até a nuvem e os dispositivos de ponta. “É preciso ter processos claros para backup e recuperação, mecanismos de autenticação avançada e monitoramento contínuo. Mas tão importante quanto a tecnologia é a conscientização de quem a utiliza”, acrescenta.

A tendência, segundo o especialista, é que a segurança da informação assuma um papel ainda mais transversal nas organizações, integrando-se a áreas como marketing, jurídico e relações com investidores. Isso porque incidentes de segurança impactam diretamente a imagem corporativa e o valor de mercado.

O recado de Ezequias para as empresas é claro:

“Segurança da informação não é um projeto que começa e termina. É um processo contínuo, que precisa evoluir na mesma velocidade que as ameaças.”

Com o avanço da transformação digital e a expansão do trabalho remoto, a demanda por especialistas e soluções integradas de cibersegurança deve se intensificar, consolidando essa área como um dos eixos centrais da competitividade empresarial no século XXI.

Leia Também

Feirante de Arapiraca viraliza fazendo fotos inspiradas em capas de álbuns da MPB » Alagoas Notícia Boa
Israel aprova plano que divide Cisjordânia e
Reforma Tributária exige ajustes no Simples e na folha
Inteligência artificial turbina mercado de engajamento falso nas redes sociais no Brasil
governo Lula é desaprovado por 51%; 46% aprovam
CNI mantém previsão de alta do PIB em 2,3% mesmo com tarifaço dos EUA

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *