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África concentra mais da metade das mortes por terrorismo, alerta ONU

Morre Frank Caprio, juiz do programa Cortes de Providence, aos 88 anos

A África concentra mais da metade das mortes em ataques terroristas no mundo, segundo relatório da Organização das Nações Unidas (ONU). A situação é considerada especialmente crítica na África Ocidental e na região do Sahel, apontadas como epicentros da atividade extremista.

Durante reunião do Conselho de Segurança da ONU, o chefe do Escritório das Nações Unidas para Contraterrorismo (UNOCT), Vladimir Voronkov, destacou o ressurgimento das ações do Estado Islâmico no Grande Saara e o crescimento da influência do grupo na África Ocidental, que se tornou um polo de propaganda e de atração de combatentes estrangeiros, sobretudo de países vizinhos.

O relatório estima que organizações ligadas ao Estado Islâmico no Sahel e na África Ocidental reúnam entre 8 mil e 12 mil combatentes, incluindo militantes estrangeiros. Na Líbia, foram identificadas redes de financiamento e logística ligadas ao grupo, com ramificações na região do Sahel.

Outros países africanos, como Moçambique e República Democrática do Congo, também sofrem com a atuação de afiliados do Estado Islâmico, que utilizam ataques de menor escala e sequestros para financiar suas operações.

A diretora do Comitê de Contraterrorismo da ONU (CTED), Natalia Gherman, reforçou que o Daesh Somália passou a ter papel estratégico como centro logístico do grupo, embora forças locais e internacionais tenham conseguido reduzir parte de sua capacidade de atuação. Já na Bacia do Lago Chade, os extremistas têm recebido apoio externo em dinheiro, drones e conhecimento técnico para fabricar explosivos improvisados.

Outro ponto de alerta é o uso de inteligência artificial e redes sociais pelo Estado Islâmico para propaganda, arrecadação de fundos e recrutamento. Segundo Gherman, os extremistas também buscam atrair especialistas em cibersegurança para expandir sua influência, especialmente no continente africano.

Apesar disso, a ONU ressalta que a inteligência artificial também pode ser usada de forma positiva pelos Estados, para reforçar mecanismos de detecção, prevenção e combate ao terrorismo.
 
 

Conhecido no Brasil pelo programa Cortes de Providence, Frank Caprio morreu aos 88 anos após lutar contra um câncer no pâncreas. Celebrado por sua compaixão e humor nas decisões judiciais, o juiz conquistou milhões de fãs e ficou conhecido como “o melhor juiz do mundo”

Notícias ao Minuto | 05:30 – 21/08/2025

 

Notícias ao Minuto

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