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Servidor publica duas obras de poesia pela Política Nacional Aldir Blanc

Servidor publica duas obras de poesia pela Política Nacional Aldir Blanc

O servidor Rodrigo Severiano irá lançar dois novos livros na Bienal de Alagoas

O servidor do Instituto de Ciências Humanas, Comunicação e Artes (ICHCA), Rodrigo Severiano, é mais uma presença confirmada na 11ª Bienal Internacional do Livro de Alagoas, com o lançamento de duas obras inéditas. A primeira, o livro chamado Na medida do (in)possível, uma obra plural e multifacetada, que reúne poesia às ilustrações das artistas Yara…

O servidor do Instituto de Ciências Humanas, Comunicação e Artes (ICHCA), Rodrigo Severiano, é mais uma presença confirmada na 11ª Bienal Internacional do Livro de Alagoas, com o lançamento de duas obras inéditas. A primeira, o livro chamado Na medida do (in)possível, uma obra plural e multifacetada, que reúne poesia às ilustrações das artistas Yara Pão, Beatriz Azevedo e Bruna Barbosa. A edição ainda incorpora QR Code que permite o acesso à declamação de alguns poemas, oferecendo ao leitor uma experiência literária interativa e sensorial.

Em suas páginas, vida e arte se entrelaçam em simbiose, explorando linguagens que transitam entre o olhar singular do autor e a percepção ousada de artistas de estilos variados. O resultado é uma poética da invenção, nascida da mania dos inventores de observar o cotidiano e convertê-lo em palavra. Mais do que um livro de poemas, Na medida do (in)possível é um convite à reflexão, ao sentir e à celebração das variadas formas de expressão humana.

A segunda obra, que também será lançada na Bienal de Alagoas, é o livro Poema Buraco, que converte dor em linguagem e nasceu do olhar atento sobre a cidade de Maceió e das marcas deixadas pela mineração que transformou cinco bairros em silêncio, ausência e memória. A partir da escuta de vozes afetadas, a poesia se torna testemunho e resistência diante de um desastre que ainda reverbera. Mais do que versos, o livro é um registro sensível do vazio — físico e emocional — que se abriu na vida de milhares de pessoas. Os poemas, acompanhados dos registros fotográficos de Carlos Lopes, transformam vivências e cicatrizes urbanas em arte, compondo um retrato lírico e documental da cidade ferida.

Ambos os projetos foram realizados com recursos da Política Nacional Aldir Blanc (PNAB), por meio da Secretaria de Estado da Cultura e Economia Criativa (Secult).

Sobre os autores

Rodrigo Severiano é natural de Maceió, graduado em Letras pela Ufal, mestre em Estudos da Linguagem pela Universidade Federal Rural de Pernambuco e doutorando em Letras pelo Programa de Pós-graduação em Linguística e Literatura, da Faculdade de Letras da Ufal. Atua como professor de Língua Portuguesa e Literatura em colégio particular de Maceió e, desde 2013, é servidor do quadro técnico-administrativo da Ufal. Publicou dois livros de contos, sendo o primeiro ainda na graduação, intitulado Contando o sete; e o segundo com o título de Sinestesia e o cheiro do olhar. Foi premiado em duas categorias literárias: Concurso de criações literárias Ruth Quintela e Concurso de textos literários Anilda Leão.

Beatriz Azevedo é designer e ilustradora graduada pela Ufal. Como ilustradora, participou de eventos literários em Alagoas, como o SESC Geek, exposição de arte Urbano Grafia, além de ter obras em acervo artístico na Pinacoteca da Ufal. Também é autora e ilustradora de histórias em quadrinhos digitais.

Bruna Barbosa é bacharel em ciências biológicas e mestre pela Ufal. Em 2023, foi reconhecida com o Prêmio Mulheres na Ciência da Ufal, pelo destaque de sua atuação e engajamento acadêmico. Yara Pão é artista e designer formada pela Faculdade de Arquitetura e Urbanismo da Ufal e ingressou na Arte Urbana em 2014. Ainda durante a graduação, foi cofundadora do Projeto Cidade e Signos, por onde realizou diversas oficinas, palestras e publicações de trabalhos acadêmicos, interligando a arte às questões urbanas. Segue desenvolvendo seus trabalhos artísticos, explorando uma variedade de linguagens e técnicas, por diversas cidades no Brasil e no exterior. Em 2022 recebeu o troféu Selma Bandeira, por sua participação e construção pública no cenário das Artes Plásticas em Maceió.

Carlos Eduardo Lopes é mestre em Antropologia pela Ufal, graduado em Ciências Sociais e fotógrafo. Através das lentes, criou o projeto @cotidiano_fotografico , com o propósito de registrar e revelar o dia a dia da cidade sob uma perspectiva sensível e crítica. Atualmente, desenvolve pesquisa sobre a maior tragédia socioambiental em área urbana do mundo, ocorrida na capital alagoana, investigando as dimensões sociais, simbólicas e políticas desse acontecimento.

Sobre a Bienal

A 11ª Bienal Internacional do Livro de Alagoas é realizada pela Ufal e pelo governo de Alagoas, com correalização da Fundação Universitária de Desenvolvimento de Extensão e Pesquisa (Fundepes) e patrocínio do Senac e do Sebrae Alagoas.

Sob a curadoria do professor Eraldo Ferraz, o maior evento cultural e literário do estado também tem como parceiros a plataforma de eventos Doity, a rede de Hotéis Ponta Verde, o Sesc, a Prefeitura de Maceió e o Instituto Federal de Alagoas (Ifal), além das secretarias de Estado da Cultura e Economia Criativa (Secult), de Turismo (Setur) e de Comunicação (Secom) de Alagoas.

Acompanhe as novidades da Bienal 2025 por meio do site oficial bienal.ufal.br/2025

e também pelas redes sociais com o perfil @‌bienaldealagoas no Instagram, Threads e Facebook.



Alagoas 24h

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