A ginasta alagoana Maria Luísa Albuquerque, 13 anos, foi destaque no Panamericano de Ginástica Rítmica, realizado entre os dias 11 e 13 de agosto, em Assunção, no Paraguai. Conhecida carinhosamente como Malu, a atleta conquistou três medalhas defendendo a Seleção Brasileira Juvenil. As conquistas coroam um ciclo de muito esforço, disciplina e superação.
A equipe se apresentou ao som do icônico jogo de videogame Mario Bros, sucesso mundial nos anos 90, e o figurino foi inspirado no personagem.
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No Pan Júnior, as ginastas ganharam ouro nos aros e bronze nas maças. O quinteto foi formado pela alagoana Maria Luiza Albuquerque e suas companheiras Andriely Cichovicz, 14, Amanda Manente, 13, Alice Medeiros, 14, e Júlia Colere, 14.
Com o fim da disputa em Assunção, as atletas retornam ao Brasil e aguardam as próximas convocações para a seleção. Malu retorna para Maceió e, em breve, começa a se preparar para o Brasileiro Juvenil, com viagem prevista para setembro.
No calendário da modalidade estão marcados o Campeonato Brasileiro, Jogos da Juventude e o Sul-Americano, que vai ser na Argentina.
Disciplina e dedicação
Durante os últimos sete meses, Maria Luísa viveu em Aracaju, onde integrou a Seleção Juvenil e participou de convocações importantes, entre elas o Panamericano e o Mundial da Bulgária.
Mas sua trajetória começou bem antes, nos campeonatos escolares em Alagoas, sempre com o incentivo da Federação Alagoana de Esportes Colegiais (FAEC). As treinadoras de Malu, Isabela Menezes e Maria Rita Maia, celebraram o resultado com emoção.
“Malu sempre foi sinônimo de disciplina e obstinação, uma menina guerreira e um espírito de atleta incontestável. Ela mereceu viver todas essas conquistas e sonhos que sempre foram plantados diariamente através de muito treino e abdicação”, afirmou Isabela Menezes.
“Malu sempre foi exemplo de dedicação e responsabilidade. Chegar à Seleção sempre foi um sonho, e ela realizou através de muita dedicação diária”, destacou Maria Rita Maia.

O presidente da FAEC, Irã Cândido, ressaltou que o feito de Maria Luísa reforça o papel do esporte escolar como base de transformação e oportunidades.
“Esse é um momento histórico para o esporte alagoano. Maria Luísa começou no ambiente escolar, com o apoio da FAEC, e hoje já representa o Brasil em competições internacionais. Isso mostra a força dos nossos atletas e a importância de continuar investindo na base. É um orgulho imenso para Alagoas e para todos nós que fazemos parte dessa trajetória”, afirmou.
Com a conquista no Paraguai, Maria Luísa se junta a outras jovens alagoanas que vêm colocando o Estado em evidência na modalidade, como Maria Fernanda Medeiros, que também integrou a Seleção Juvenil em 2024. Ambas são atletas do Clube Arena e seguem como inspiração para novas gerações de ginastas.
O futuro é promissor. Alagoas segue firme no trabalho com a ginástica rítmica, revelando talentos e reafirmando sua posição como celeiro de grandes atletas para o Brasil e para o mundo.
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