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amigos se despedem de ‘Xameguinho’ ao som da sanfona » Alagoas Notícia Boa

amigos se despedem de 'Xameguinho' ao som da sanfona » Alagoas Notícia Boa

Músicos amigos de Sebastião José Ferreira Maximíno, o “Xameguinho”, se despediram do sanfoneiro alagoano ao som do acordeom, durante o velório em Maceió. Ele faleceu nesta segunda-feira (30) aos 62 anos, na capital alagoana.

A homenagem a Xameguinho foi através da sanfona, instrumento que ele tocava como poucos e que eternizou solos e arranjos musicais para grandes nomes do forró, a exemplo de Mano Walter, Zinho e Kara Veia. Era também produtor e diretor musical.

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“Você fez parte da minha história e seguirá presente nela. Seu talento, sua alegria e sua autenticidade ecoam como sanfona bem tocada e inesquecível em nossos corações”, escreveu o cantor alagoano Mano Walter, em seu perfil no Instagram.

Músico Virtuoso

Licenciado em Música pela Universidade Federal de Alagoas (Ufal), Wagner Accioly define Xameguinho como um músico virtuoso que sabia tocar fácil.

“Tinha postura elegante ao tocar, com o instrumento quase que fazendo parte da sua própria estrutura corporal, num abraço harmonioso que fazia parecer fácil resfolegar o fole dedilhando notas apressadas com total precisão”, definiu.

Wagner trabalhou com Xameguinho de 2000 a 2004. Eles integravam a banda do saudoso cantor alagoano Kara Veia. Também atuaram juntos em projetos musicais de Mano Walter e Basílio Seh, dentre outros.

“Muitos tocam virtuosamente, mas Xamego tocava fácil, apesar de saber tocar difícil. E isso é genial. É muito difícil um virtuoso tocar fácil”, observa.

Natural de Atalaia e com cerca de meio século de carreira, com apresentações na Europa, Xameguinho começou a tocar aos 8 anos de idade, quando ganhou uma sanfona de presente do pai, o agricultor Valdo Maximíno.

“Era uma sanfoninha de oito baixos, sanfoninha de botão”, recordou Xameguinho, em entrevista ao programa Gazeta Rural, da TV Gazeta, em 2016.

“Xameguinho era criador dos solos perfeitos e tinha um jeito único de acompanhar. As harmonias eram lastreadas por uma sonoridade encorpada, de maneira que cada acorde recebia um descanso, sem muita firula. É só dele aquele jeito de tocar. Já vinha fazendo história faz tempo. E fica pra eternidade”, complementou Accioly.



Notícia Boa – Alagoas

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