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Brasileira luta pela guarda do filho contra irmão de secretária de Trump

Brasileira luta pela guarda do filho contra irmão de secretária de Trump

A brasileira Bruna Ferreira, que é mãe do sobrinho da porta-voz da Casa Branca, Karoline Leavitt, e que foi presa há cerca de um mês pelos Serviços de Imigração norte-americanos (ICE, sigla em inglês), revelou que, durante vários anos, travou uma batalha judicial pela guarda do filho com o ex-noivo, Michael Leavitt.

Bruna Ferreira e Michael Leavitt estavam noivos quando a mulher deu à luz o filho de ambos em março de 2014. No entanto, meses depois, o casal se separou e começou a luta pela guarda da criança. 

Em 2015, Michael Leavitt entrou com um pedido em tribunal para ficar com a guarda do filho, alegando que a ex-noiva o tinha empurrado durante uma discussão. Ao tribunal, Leavitt contou que, depois dr uma discussão, a mulher brasileira regressou a casa sem ele, tendo ido buscar o filho na casa dos avós e ameaçou trazer a criança para o Brasil.

Bruna nega, no entanto, tais acusações e, em documentos judiciais, acusa Michael de abuso. Em uma entrevista ao The Washington Post revelou que, durante o seu chá de bebé, Michael estava embriagado e empurrou-a, deu murros na parede e partiu portas. O irmão de Karoline Leavitt negou. 

Já em abril de 2020, Bruna Ferreira denunciou em tribunal que Michael lhe devia milhares de dólares da pensão alimentícia do filho e que não a deixava ficar com a criança. 

Disse ainda que Michael Leavitt usou a sua influência dentro dos serviços de imigração para a ameaçar e, desta forma, a impedir de visitar o filho. O ex-noivo voltou a negar tais acusações. 

No entanto, dias depois, a juíza decidiu que Leavitt e Ferreira iriam compartilhar a guarda do filho.

Cerca de um ano depois, o ex-casal concordou que o filho iria passar a morar com o pai durante a semana por causa da escola e Bruna iria visitá-lo – e aos fins de semana estaria com ela. Tinha ainda autorização para o levar para o Brasil nas férias de verão até para a criança obter dupla cidadania.

Segundo artigo do The Washington Post, desde que Bruna foi presa pelo ICE, o gabinete de imprensa da Casa Branca tem tentado pintar uma imagem de mãe ausente. Informações que Michael Leavitt corroborou e disse que a brasileira nunca morou com o filho.

Informações que acabam por ser contraditórias, uma vez que Michael Leavitt, em 2015, apresentou documentos judiciais que comprovam que o casal morava na mesma casa e que o endereço de ambos era o mesmo.

Também em uma entrevista dada a um jornal local em 2014, o então casal, sorridente, mencionou um apartamento: “Não precisamos de muita coisa. Temos saúde. Temos um bom apartamento. Somos realmente abençoados”, disse, na época, Bruna Ferreira.

Já nesta recente entrevista, dada ao The Washington Post, Bruna contou que, antes de ser presa, a sua rotina passava por trabalhar nas suas empresas  (uma de limpeza e outra de roupa), tinha aulas de ioga e estava com o filho, dizendo que o levava à escola e atividades esportivas.

Os advogados da brasileira denunciaram ainda que Michael e o pai, Bob Leavitt, teriam dito à irmã de Bruna que ela deveria se ‘autodeportar’ e tentar regressar aos Estados Unidos de forma legal. Uma medida que, de acordo com os advogados, seria desastrosa porque assim Bruna ficaria impedida de voltar aos Estados Unidos durante 10 anos.

“É uma armadilha”, afirmou o advogado de Bruna.

Bruna foi presa pelo ICE em novembro

A mãe do sobrinho de Karoline Leavitt foi detida por agentes do ICE, em Massachusetts, no dia 12 de novembro.

O Departamento de Segurança Interna afirmou à NBC News, que Bruna Caroline Ferreira é uma “imigrante brasileira ilegal e criminosa” que está nos Estados Unidos há já vários anos. A mulher estaria no país desde junho de 1999 com o seu visto de turista expirado. 

A mesma fonte contou ainda que a mulher já havia sido presa por suspeitas de agressão, um caso que não se sabe se já foi ou não resolvido. 

Notícias ao Minuto

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