O juiz e historiador Claudemiro Avelino é o novo imortal da Academia Alagoana de Letras (AAL). O magistrado do Judiciário alagoano assumiu a cadeira de número 30, que tem como patrono o intelectual Inácio de Barros.
A cerimônia foi marcada por homenagens à trajetória acadêmica e cultural do novo integrante da AAL, que também atua como curador do Centro de Cultura e Memória do Tribunal de Justiça de Alagoas.
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Autor e historiador
Com diversas publicações voltadas à História de Alagoas, Claudemiro é licenciado em História pela Universidade Federal de Alagoas (Ufal), professor da disciplina História do Direito, pós-graduado e numismata.
A eleição do juiz, que e titular da 2ª Vara Cível da Comarca de Penedo, à Academia foi celebrada como um reconhecimento à contribuição intelectual e institucional que vem prestando à sociedade alagoana.
“Galgar os degraus até chegar à Academia de Letras do Estado, do seu Estado, é algo muito especial para qualquer cidadão”, afirmou o magistrado.
“Muitos têm esse mérito, muitos têm até esse direito de chegar aqui. Quero assumir o compromisso de contribuir cada vez mais com a cultura da nossa terra”, completou Claudemiro.
Presença do Judiciário
O presidente do Tribunal de Justiça de Alagoas, Fábio Bittencourt, reforçou a importância da presença do Judiciário em momentos que fortalecem a cultura local.
“O doutor Claudemiro Avelino vem se destacando, principalmente no que diz respeito ao nosso Centro de Cultura. Ficamos muito alegres com sua indicação”, destacou o desembargador.
O presidente da AAL, Rostand Lanverly, destacou o simbolismo da ocasião. “A cadeira 30 possui história, memória, significado, e toda essa trajetória a partir de agora está incorporada à vida de Claudemiro Avelino”.
A presença de magistrados na Academia já tem precedentes, como lembrou Rostand Lanverly, citando os nomes dos desembargadores James Magalhães e Antônio Sapucaia.