O Direito deixou de ser apenas um instrumento de defesa para se tornar uma ferramenta de crescimento.
Em um cenário onde as empresas buscam expandir seus ativos, proteger seu patrimônio e internacionalizar operações, uma nova geração de advogados tem assumido protagonismo no planejamento estratégico de negócios.
Mais do que especialistas em normas e interpretação da lei, esses profissionais passaram a atuar como verdadeiros arquitetos de estruturas patrimoniais, fiscais e societárias. Em escritórios ou como consultores independentes, eles estão cada vez mais presentes nas decisões de alto impacto, ajudando empresas familiares, startups e grupos empresariais a crescer com segurança.
Segundo levantamento da PwC, 61% das empresas brasileiras de capital fechado ainda não possuem planejamento sucessório e patrimonial estruturado. Ao mesmo tempo, dados do SelectUSA indicam que mais de 22 mil empresas brasileiras foram registradas nos Estados Unidos nos últimos cinco anos. Esses dados demonstram uma demanda crescente por orientação jurídica que vai muito além da litigância tradicional.
“A advocacia consultiva deixou de ser acessória. Hoje, ela é estratégica. Quem entende de estrutura patrimonial, planejamento internacional e riscos legais participa ativamente da formação de empresas resilientes e globais”, afirma o advogado e escritor NeumoelStina Junior, autor do livro “Guia de Ouro da Proteção Patrimonial”.
Neumoel atua com empresas brasileiras que desejam operar legalmente no exterior, e com investidores estrangeiros que buscam estruturação no Brasil. Com escritório voltado à consultoria jurídico-empresarial, tem participado da montagem de holdings, planejamento sucessório e abertura de empresas em jurisdições como os Estados Unidos.

Esse novo perfil de advogado não apenas aconselha, mas antecipa riscos, propõe soluções e colabora com a eficiência de estruturas empresariais cada vez mais complexas. Ele fala a linguagem do negócio, compreende o impacto de cada decisão no longo prazo e trabalha de forma integrada com contadores, gestores e planejadores financeiros.
Com o avanço da globalização, da digitalização e da sofisticação tributária, a presença de advogados estrategistas será não apenas uma vantagem, mas uma necessidade para qualquer empresa que deseja crescer com sustentabilidade e segurança jurídica.