Evo Morales, ex-presidente da Bolívia, vive hoje em reclusão em um complexo no meio da floresta, cercado por aliados que o protegem de uma eventual prisão. O refúgio fica em Lauca Eñe, a quatro horas de viagem de La Paz, segundo o The New York Times.
Primeiro presidente indígena do país, Morales governou por três mandatos a partir de 2006 e foi peça central na mudança do cenário político boliviano. Sua tentativa de conquistar um quarto mandato, em 2019, terminou em protestos, repressão e uma breve fuga para o exílio.
Atualmente impedido de concorrer novamente pela Justiça, Morales é alvo de um mandado de prisão sob acusação de tráfico humano e de engravidar uma menor de idade, caso que ele classifica como motivado politicamente. Ainda assim, mantém apoio em setores do Movimento ao Socialismo (MAS) e em áreas rurais, onde continua visto como símbolo de inclusão social.
Na disputa eleitoral marcada para este domingo, o atual presidente Luis Arce não busca reeleição. O Senado é representado pelo esquerdista Andrónico Rodríguez, que concorre contra Samuel Doria Medina, de centro-direita, e o ex-presidente conservador Jorge “Tuto” Quiroga.
De seu enclave, Morales pediu que seus apoiadores anulem o voto em protesto. O gesto é visto por antigos aliados como uma manobra que pode favorecer a oposição de direita. Enquanto isso, segue transmitindo programas de rádio e reforçando que sua liderança é indispensável para o futuro do MAS e do país.
O presidente Donald Trump ordenou o envio de submarinos, navios de guerra e fuzileiros ao Mar do Caribe Meridional. O movimento, voltado ao combate ao narcotráfico, também pressiona o governo de Nicolás Maduro, gerando apreensão em Brasília
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