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Justiça concede prisão domiciliar para Danúbia Rangel, ex do traficante Nem da Rocinha

Justiça concede prisão domiciliar para Danúbia Rangel, ex do traficante Nem da Rocinha

Danubia Rangel, mulher do traficante Nem

Danúbia foi presa por conta de uma condenação de um processo de 2017. Ela foi detida horas depois de dar a luz.

A Justiça concedeu nesta quinta-feira (17) a prisão domiciliar para Danúbia de Souza Rangel, ex-mulher do traficante Nem da Rocinha, que foi presa poucas horas depois de dar a luz. Ela estava presa na Unidade Materno-Infantil (Umi), do Complexo Penitenciário de Bangu, na Zona Oeste do Rio de Janeiro.

A defesa de Danúbia tinha solicitado a prisão domiciliar com o argumento de que a neném, fruto do atual relacionamento, tem síndrome de Down e precisa de cuidados especiais. Ela estava presa desde o início do mês.

O juiz ressaltou que a lei permite a prisão domiciliar para apenadas com filhos de até 12 anos com condições especiais. Pela decisão, Danúbia passa a cumprir a pena em regime fechado porém em prisão domiciliar – ou seja, para sair de casa ela vai precisar de permissão da Justiça.

A decisão diz ainda que Danúbia colocará tornozeleira eletrônica e não poderá usar meios eletrônicos para se comunicar nem receber pessoas em sua residência.

Nas redes sociais, o atual e pai do bebê, o rapper Hcalvin, comemorou e escreveu: “Deus é justo”.

Ex do traficante Nem diz que não se entregou porque sua filha estava na posição pélvica

Danúbia Rangel foi presa no sábado (5) instantes após dar à luz uma menina, em uma maternidade particular da Barra da Tijuca, Zona Oeste do Rio. Ainda na maternidade, ela gravou um vídeo fazendo um desabafo e defendendo a sua prisão domiciliar.

“Um recém nascido que está precisando da mãe, de amor, de carinho, que está precisando estar dentro de casa. Eu não tô pedindo pra ninguém fazer nada além do justo”, afirma ela.

“Eu vim pra maternidade, eu sabia que tinha saído o mandado há uns 20 dias, não vou mentir. Não me entreguei porque minha filha estava na posição pélvica e todo mundo sabe que é uma posição perigosa pra mãe e pra criança. Eu optei pela minha vida e pela vida da minha filha. Eu não tô cometendo crime nenhum”, continua ela.

A Polícia Civil cumpriu um mandado de prisão condenatória de um processo ao qual Danúbia respondia desde 2017 por lavagem de dinheiro. A condenação foi no fim de maio deste ano e o mandado de prisão foi expedido em junho.

Embora ela já tivesse cumprido pena anteriormente por associação para o tráfico e corrupção ativa, ainda respondia a esse processo em liberdade. Segundo a decisão, Danúbia terá que cumprir inicialmente a pena de 9 anos e 4 meses em regime fechado.

Durante o fim de semana, a defesa dela entrou com um pedido de prisão domiciliar para o juiz de plantão. Um laudo médico teria sido anexado ao pedido informando que a criança nasceu com Síndrome de Down.

“Sustenta o preenchimento dos requisitos para decretação de prisão domiciliar, objetivando que a requerente possa fornecer adequados cuidados à filha recém-nascida”, relata a solicitação.

O juiz de plantão entendeu que seria o caso de avaliar a possível soltura na audiência de custódia.

No vídeo postado, Danúbia afirma que não sabia que a filha tinha síndrome de Down e só soube após o parto.

“Eu ganhei neném tem dois dias e não tô tendo paz. Agora tá pior, eu vou ter que voltar pra cadeia com a minha filha, filha que eu soube sábado que Deus me deu especial. Ela tem síndrome, isso está pesando demais pra mim porque na minha gravidez em nenhum momento acusou nada”, afirma.

“Graças a Deus ela está bem, está aqui comigo e a gente vai ter que voltar pra dentro de uma cadeia sendo que eu tenho que fazer um monte de exame nela”, relata.

Um ano e meio em liberdade

Danúbia estava em liberdade desde janeiro do ano passado, quando deixou o Presídio de Benfica, depois de cumprir pena por pelos crimes de associação ao tráfico de drogas e corrupção ativa. Ela tinha sido presa em 2017.

Em 2019, quando a mulher já tinha progredido para o regime semiaberto, agentes penitenciários encontraram na cela um celular com selfies dela. Danúbia, então, voltou para o regime fechado.

Danúbia cumpriu pena por 8 anos, 2 meses e 20 dias. Ela postou fotos celebrando quando chegou em casa. — Foto: Reprodução redes sociais

Danúbia cumpriu pena por 8 anos, 2 meses e 20 dias. Ela postou fotos celebrando quando chegou em casa. — Foto: Reprodução redes sociais



Alagoas 24h

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