Search
Close this search box.
Search
Close this search box.

Justiça sem Gênero: A Busca por Equilíbrio nas Relações Familiares

A Lei Maria da Penha e os desafios da alienação parental: proteger as mulheres, garantir a justiça e priorizar os direitos das crianças.

A Lei Maria da Penha é um marco histórico na proteção das mulheres brasileiras, trazendo amparo contra a violência doméstica em suas mais diversas formas. Desde sua sanção em 2006, a legislação é reconhecida como uma das mais avançadas no mundo, essencial para combater a triste realidade de abusos que muitas mulheres enfrentam diariamente.

Entretanto, como qualquer instrumento jurídico, a lei não é imune a distorções em sua aplicação. Um dos desafios crescentes é o uso de falsas acusações de violência doméstica, que não afetam apenas injustamente homens inocentes, mas também se tornam armas em processos de alienação parental. Essa prática, cruel e devastadora, impede que os pais convivam com seus filhos, prejudicando diretamente o desenvolvimento emocional das crianças.

Aqui, defendemos que a proteção à mulher e a busca pela justiça não devem ser usadas como pretexto para fomentar o ódio entre os gêneros. Misoginia e misandria precisam ser igualmente combatidas, pois a construção de uma sociedade mais justa depende do diálogo e do respeito mútuo.

Nosso compromisso é com as crianças, que são as principais vítimas em meio a conflitos conjugais e familiares. Eles, que são assuntos de direito, jamais poderão ser tratados como moeda de troca em disputas judiciais. Trabalhamos para garantir que a convivência entre ambos os pais seja respeitada, sempre que possível, e que falsas denúncias sejam desmascaradas com o apoio de especialistas em saúde mental e um olhar atento à verdade dos fatos.

A igualdade de gênero não se constrói com a demonização do masculino ou o enfraquecimento da figura paterna. Homens e mulheres possuem direitos e devem ser iguais em relação aos filhos, e a justiça deve ser uma ponte para esse equilíbrio. Nossa luta é por um futuro em que a guerra dos sexos seja superada e onde o diálogo, a empatia e a justiça prevalecem.

Como sociedade, temos um longo caminho a percorrer, mas é fundamental lembrar que a paz nas relações familiares é uma base para formar pessoas mais felizes e confiantes no futuro da humanidade.

Luciana Rezende
Advogada e defensora da igualdade nas relações familiares.

Leia Também

Morre Frank Caprio, juiz do programa Cortes de Providence, aos 88 anos
Feirante de Arapiraca viraliza fazendo fotos inspiradas em capas de álbuns da MPB » Alagoas Notícia Boa
Israel aprova plano que divide Cisjordânia e
Reforma Tributária exige ajustes no Simples e na folha
Inteligência artificial turbina mercado de engajamento falso nas redes sociais no Brasil
governo Lula é desaprovado por 51%; 46% aprovam

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *