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Nova versão da PEC da Blindagem vai prever aval do Congresso para abertura de ação no STF, mas não de inquéritos

Nova versão da PEC da Blindagem vai prever aval do Congresso para abertura de ação no STF, mas não de inquéritos

Presidente da Câmara dos Deputados, Hugo Motta, durante votação em 9 de setembro — Foto: Vinicius Loures/Câmara dos Deputados

A nova versão da PEC das Prerrogativas, batizada de PEC da Blindagem, vai prever a necessidade de aval da Câmara ou do Senado para abertura de ações contra parlamentares no Supremo Tribunal Federal (STF), mas não para instaurar inquéritos. A proposta que vinha sendo discutida previa o aval do Congresso para abertura de qualquer tipo de investigação contra deputados…

A nova versão da PEC das Prerrogativas, batizada de PEC da Blindagem, vai prever a necessidade de aval da Câmara ou do Senado para abertura de ações contra parlamentares no Supremo Tribunal Federal (STF), mas não para instaurar inquéritos.

A proposta que vinha sendo discutida previa o aval do Congresso para abertura de qualquer tipo de investigação contra deputados e senadores, e estava sendo classificada como uma blindagem total de parlamentares.

A mudança no texto, retirando a abertura de inquérito e qualquer tipo de investigação, é uma forma de reduzir as críticas à proposta, que vem sendo chamada de PEC da Blindagem por dificultar a abertura de ação penal contra parlamentares.

O novo texto terá como relator o deputado Cláudio Cajado (PP-BA), e deve ser votado na Câmara dos Deputados ainda nesta semana.

O texto vai prever ainda que a Câmara ou Senado (Casa de origem do parlamentar em questão) terá um prazo de 90 dias para votar se dá aval para a abertura de ação penal contra um deputado ou senador.

Antes, quando vigorava essa regra, não havia prazo e o Legislativo praticamente engavetava esses pedidos de abertura de ação.

O texto que vinha sendo discutido definia ainda que o aval teria de ter o apoio de dois terços da Casa específica, Senado ou Câmara.

Esse quórum é criticado por ser elevado demais, abrindo espaço para o corporativismo prevalecer e inviabilizar a abertura de ações no STF contra deputados e senadores. O governo é contra a proposta, mas sabe que não tem como evitar a sua votação.

A proposta será discutida nesta terça-feira (16) na reunião de líderes.

A estratégia é que essa PEC da Blindagem ganhe prioridade e seja votada antes de um projeto de anistia. Por sinal, a anistia ampla, geral e irrestrita perdeu força e não será aprovada na Câmara dos Deputados.



Alagoas 24h

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