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Projeto envolve estudantes na preservação da caatinga em AL » Alagoas Notícia Boa

Projeto envolve estudantes na preservação da caatinga em AL » Alagoas Notícia Boa

O projeto ReCaatinga, da Fundação de Amparo à Pesquisa de Alagoas (Fapeal) propôs a regeneração da Caatinga por meio da gamificação, na 5ª Conferência Brasileira de Aprendizagem Criativa (CBAC), em Brasília.

Apoiados pelo Programa de Iniciação Científica Júnior (Pibic Jr), os estudantes da Escola Estadual Professora Joanita de Melo, em Ouro Branco, mostraram que a pesquisa científica nasce até onde o solo é mais seco, no Sertão.

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A equipe é formada por 10 jovens bolsistas: Ana Beatryz, José Everson, Jalys Emanoel, Davi Vieira, Jamilly Gonçalves, Ysley Santos, Vinícius Rodrigues, Maria Kawany, Willyelma Gomes e Lucas Guilherme.

Pesquisa e desenvolvimento

Os alunos atuam em diferentes frentes, da pesquisa científica ao desenvolvimento tecnológico, e juntos têm aprendido a transformar o conhecimento escolar em soluções reais para o meio ambiente.

O projeto, além de representar Alagoas na 5ª CBAC, conquistou um lugar entre os cinco mais apoiados no eixo “Promoção do Desenvolvimento Humano e Social”, garantindo classificação para a COP30, em Belém (PA).

Coordenado pelo professor Marcos Alves, o projeto “Viva a Caatinga: Ação-Criação no Semiárido” nasceu dentro da Trilha 2: Iniciação à Inovação e ao Empreendedorismo do edital da Fapeal.

“Quando percebi como a desertificação vinha avançando na nossa região, quis fazer algo que unisse esse amor pela Caatinga à tecnologia, área em que também atuo”, explicou o coordenador.

Criação de ferramenta digital

O projeto surgiu da ideia de criar uma ferramenta digital, que evoluiu para uma plataforma interativa em que cada ação de reflorestamento ou preservação ambiental é gamificada.

O sistema reúne tarefas que vão desde o plantio de mudas nativas até o reaproveitamento de resíduos e o monitoramento de locais críticos. Cada participante registra suas ações com fotos e vídeos.

“Queremos que cada usuário sinta que é parte ativa da transformação. A gamificação é uma ferramenta poderosa para engajar, ensinar e conectar as pessoas ao território”, afirmou Marcos Alves.

“As bolsas, a taxa de bancada e as ações de formação, como a Maratona de Inovação promovida pela fundação, nos deram as condições para crescer, corrigir rumos e aprimorar o projeto”, completou o tutor.

“Foi emocionante ver alunos do Ensino Médio representando Alagoas naquele espaço, conversando com universitários e pesquisadores renomados, mostrando que a inovação também nasce nas escolas públicas do interior”, abordou o tutor.

Um fator relevante dessa participação foi a mobilização em torno do projeto, que envolveu não apenas estudantes e professores, mas também parceiros locais e apoiadores de diferentes regiões do país.

Apoio instituconal da Fapeal

O Pibic Jr destinou mil bolsas para estudantes das escolas públicas estaduais, em todo o estado. Para além da formação dos futuros pesquisadores, o programa estimula o protagonismo jovem e a aplicação prática do conhecimento em contextos locais.

As ações práticas de plantio, mapeamento e educação ambiental já mobilizam escolas e comunidades. Em cada missão concluída, há o registro de um avanço simbólico e real na recuperação e preservação do semiárido.

Com base na metodologia da aprendizagem criativa, a ReCaatinga constrói um fazer científico com senso de pertencimento à terra.

O trabalho também discute temas de identidade, reconexão com o território e protagonismo dos jovens, que estão mostrando ao país que a inovação pode nascer em qualquer lugar, inclusive no coração do sertão alagoano.

Notícia Boa – Alagoas

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Lilian Bomfim
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